O perfil do novo profissional em tempos de IA

Durante os dias de SXSW, ficou evidente que a monotonia no trabalho está com os dias contados. Na era da Inteligência Artificial, Ian Beacraft, CEO da Signal And Cipher, liderou uma apresentação inspiradora sobre o futuro do trabalho.


Ele destacou a disparidade entre o rápido avanço da tecnologia e a progressão linear das organizações e indivíduos: enquanto a tecnologia avança exponencialmente, muitas organizações e indivíduos lutam para acompanhar esse ritmo frenético. Ele contextualizou essa disparidade através da denominada “Lei de Martec”, evidenciando como a tecnologia se expande rapidamente enquanto os seres humanos e as estruturas empresariais parecem se mover a passos de tartaruga.
Ainda assim, a mensagem passada, em resumo, foi otimista: a IA não é uma ameaça aos empregos, mas sim uma ferramenta para aprimorar nosso trabalho e expandir nossas capacidades. Ele conclamou os participantes a abraçarem a IA em suas carreiras e organizações;


Assim, enquanto fechamos as cortinas desta edição do SXSW, levamos conosco não apenas uma previsão do futuro, mas também um imperativo claro: é hora de nos adaptarmos e adotarmos a IA como uma força transformadora em nossas vidas profissionais e, para ajudar nessa jornada, ele apresentou exemplos tangíveis de como a IA já está transformando os ambientes de trabalho, de automação de tarefas repetitivas até a ampliação do espaço para a criatividade humana.

Para incentivar essa onda positiva em torno do assunto, deu três dicas:


1 – ESSA É A ERA DOS POLIVALENTES CRIATIVOS
Estamos testemunhando uma mudança em direção aos polivalentes criativos, indivíduos com um conjunto variado de habilidades.
“Um polivalente criativo não se limita a ser um especialista em um único domínio. Estamos saindo de uma época que nos ensinava: obtenha um diploma, se torne altamente proficiente em uma área e então se especialize nesse domínio. A IA nos capacita a adquirir em questão de anos a disciplina, a experiência e o esforço necessários para alcançar um nível aceitável em centenas de habilidades diferentes”, explicou Ian.


2 – CONDUZA SPRINTS OTIMIZADAS
O que antes demandava 6 meses para ser concluído no ano passado, agora pode ser realizado em 15 dias. Segundo projeções da Signal And Cipher, com o avanço da capacidade computacional, essa duração será reduzida para apenas algumas horas.
Além disso, as sprints, ou ciclos de desenvolvimento e trabalho impulsionados pela IA, possibilitarão que os membros da equipe experimentem novos conceitos de maneira mais imersiva e antecipem a visualização de protótipos.


3 – PERMITA MAIS TEMPO PARA REFLEXÃO PROFUNDA
De acordo com dados da RingCentral, o trabalhador médio gasta cerca de 32 dias por ano buscando informações e recursos para desempenhar suas funções dentro das empresas. Com o auxílio da IA, essa realidade pode ser modificada.
“Estamos nos aproximando de um momento em que a IA pode simplificar consideravelmente as tarefas administrativas que prejudicam a reflexão profunda e concentrada”, comentou Ian Beacraft.
Um exemplo que ele destacou são as ferramentas de “deep fakes” benéficas, que permitem participar de reuniões remotas sem a necessidade de estar fisicamente presente.

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