Cobertura SXSW 2024

Primeiro Painel: “XR in the Age Of Vision Pro”

Um debate acalorado marcou a sessão “XR in the Age Of Vision Pro”, que contou com a presença de Rony Abovitz (Sun and Thunder), Charlie Fink (Forbes/Chapman University), Joanna Popper (Laurel Beach, Previous CAA, HP, NBCUniversal) e Ted Schilowitz (Paramount Global).

O foco da discussão foi o Apple Vision Pro. Sim, novamente ele dá a toada dos debates, que foram controversos e levantaram um questionamento filosófico: se a vida acontece através dos olhos, será que realmente precisamos colocar um computador grudado no rosto?

Muitos Apple’s lovers abandonaram a sala ao ouvir críticas tecidas ao novo produto – o primeiro lançamento efetivo tendo Tim Cook no comando da empresa, após o falecimento de seu fundador, Steve Jobs.

O debate sobre a usabilidade dos óculos foi marcado por adjetivos negativos – geringonça, pesado, com péssima resolução e a necessidade de portar a bateria no bolso – e pelos participantes enaltecendo a simplicidade e a funcionalidade do adversário Meta Quest 3

Fica a máxima de que a inovação é mesmo baseada na tentativa e na experimentação. Só assim é possível chegar a um produto que atenda a todos, para facilitar – e não complicar – a vida dos usuários.

Segundo Painel: “Salvador Dali, AI, and The Future of Creativity”

O artista dono do bigode mais famoso do mundo foi o centro do painel “Salvador Dali, AI, and The Future of Creativity”, conduzido por Jeff Goodby (Goodby Silverstein & Partners), Hank Hine (The Dali Museum) e Margaret Johnson e Martin Pagh Ludvigsen (Goodby Silverstein & Partners).

Parece loucura, mas o próprio salvador Dali falou com o público. Trata-se de um novo museu inaugurado nos Estados Unidos, o Museu Dali, que está rompendo barreiras ao usar o IA para dar voz ao famoso pintor e fazer com que ele mesmo explique suas transcendentes obras.

Pioneiros em realidade virtual, mídia sintética e no uso do DALL-E da OpenAI em suas exposições, é o típico lugar que deve ser inserido no roteiro de viagem dos amantes da inovação, da arte e da tecnologia.

E temos um exemplo bem legal aqui no Brasil também de uma iniciativa similar. O autor Machado de Assis ganhou um avatar criado por IA (assinado pela empresa Euvatar Storyliving), lançado recentemente pela Academia Brasileira de Letras (ABL). Ainda que tenha gerado polêmicas quanto à veracidade da fisionomia do personagem, a ação reforça o poder do uso da tecnologia para atrair público, estimular a leitura e despertar o interesse pela história.

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