Branding, propósito social e metaverso: terceiro dia de Cobertura WebSummit 2021

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Qual será o futuro do Branding? Como uma empresa pode ser bem sucedida através de propósito social? O que é o metaverso afinal de contas? Tiago Belotte, correspondente da HOTMILK Academy PUCPR, explica tudo e traz dados importantes sobre o futuro digital.

No penúltimo dia de WebSummit, o evento contou com grandes palestrantes, que abordaram temas importantes e essenciais para quem quer saber sobre o futuro, principalmente no meio digital. Se liga nos 3 principais temas trazidos por Tiago exclusivamente para você!

  1. O futuro do Branding: a construção de marca irá depender de uma liderança holística e com um olhar sistêmico, ESG (Environmental, social and corporate governance) e muito mais!

    Neste painel, diversos profissionais da área marcaram presença e compartilharam dicas importantes sobre o futuro do Branding. Segundo eles, a construção de marca vai depender de uma liderança holística e, onde estes líderes precisam entender não só sobre a marca, e sim do negócio em si. Essas marcas devem se posicionar entre a interseção dos que os consumidores desejam e o que o mundo precisa. Esse tema tem sido recorrente em todo o evento e traz consigo a sigla ESG (que traduzido do inglês, significa: Governança Ambiental, Social e Corporativa). É necessário colocar o ESG no plano de negócios e, também, na construção de valor da marca.

    Além disso, é importante destacar uma frase importante dita durante a palestra, onde disseram que branding é pertencimento. Os consumidores vão além da proposta de valor, e sim por poder fazer parte de uma comunidade que se constrói ao redor destas marcas.

    E o que é o Branding Experience? Ele é a soma do Customer Experience (experiência do cliente) e do Employee Experience (experiência do colaborador). Portanto, é muito importante enxergar os funcionários como embaixadores da marca.

  2. Empresas mais bem sucedidas seguem um propósito social, e não só focam em resultado. Consumidores levam isso tão a sério que seu consumo tem sido relacionado a esse propósito. É necessário focar em uma causa e trabalhar em prol dela.

    Numa das palestras mais interessantes do dia, Alain Sylvain apresentou números que podem levar lideranças de organizações a repensar a atenção e a importância que estão dando para um tema: propósito social. Confira alguns dados.

    Apenas 7% dos CEOs sabem de fato por qual razão suas empresas estão naquele negócio. Mas o número de empresas que falam sobre o seu “porquê” é muito maior que esse. Resultado: 53% das pessoas acreditam que as empresas fazem apenas um trabalho de imagem e não estão comprometidas de verdade.

    O assunto “propósito” saturou, mas porque é muito falado e pouco praticado. Mas, apesar disso, a sua importância permanece: 94% das pessoas gostariam que suas marcas preferidas tivessem um propósito social forte. Quem leva a sério colhe bons resultados. Empresas como a Patagônia, com forte propósito social, tem turnover abaixo de 4% e 100% de retenção de talentos. Além disso, quando as pessoas acreditam que a marca tem um propósito forte, cresce em 4x a chance delas comprarem algo dela. Marcas percebidas como de forte propósito, valorizaram 175%.

    De acordo com Alain, para chegar a esse ponto é necessário ir além do propósito e ter uma obsessão. Obsessão cria foco, comprometimento, resiliência e consistência.

    Ter propósito é fácil, difícil é ser consistente.

  3. Metaverso: uma forma de tornar a internet menos plana e disputar com as videoconferências. Será que funciona?

    Chris Cox, CPO do Facebook (agora Meta), explica o metaverso. Segundo Cox, um jeito fácil de entender o que é o metaverso é pensar que a internet está deixando de ser plana, na qual as pessoas se conectam com outras através de pequenas caixinhas que cabem em seus bolsos. A iniciativa é voltada para o mundo do trabalho e uma disputa às videoconferências, e não ao mundo real.

    Segundo Cox, a plataforma meta é melhor do que uma videoconferência, pois é possível ver a linguagem corporal da outra pessoa e contar com áudio espacial. Além disso, as pessoas podem falar se sobrepondo às outras, sem as interrupções, que são muito comuns nas videoconferências. “Não vamos construir o metaverso sozinhos. Vai ser algo que emergirá, provavelmente, como a internet surgiu. O que significa que haverá certos padrões e protocolos”, disse.

Quer saber mais sobre tudo que rolou no evento? Assista ao vídeo abaixo ao conteúdo completo que o Tiago preparou com todo cuidado para você não perder nenhum detalhe.

 

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